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Facebook muda feed de notícias e corta
links falsos, apelativos e spam
O Facebook anunciou nesta terça-feira (31) duas mudanças importantes no feed de notícias da rede social. Com o objetivo de mostrar histórias mais relevantes, o site está incorporando novos sinais para identificar e classificar conteúdo e vai aplicar uma nova forma de prever o que é mais relevante em tempo real — em uma coridda que o coloca mais próximo do Twitter, por exemplo. Em meio à avalanche de críticas sobre as notícias falsas que tem dominado os feeds, o Facebook afirma que um dos seus princípios é o que chamam de "comunicação autêntica".
"Ouvimos de nossa comunidade que as histórias autênticas são as que mais se espalham [na rede social] — aquelas que as pessoas consideram genuínas e não as enganosas, as sensacionalistas (apelativos) ou spam", afirmam os especialistas Akos Lada, James Li, e Shilin Ding, da rede social.
Notícias falsas e manchetes com clickbait (isca de cliques)
Ainda de acordo com a rede social, para reclassificar o "News Feed", foram levados em conta muitos sinais como o "quão próximo você é da pessoa ou página que fez o post", assim como engajamento geral (likes, comentários e ações) que um post recebeu ou está recebendo neste momento.
A mudança no algoritmo deve reduzir a relevância de páginas e de perfis que usam de comportamento comum ao de páginas e de perfis "não autênticos" e que fazem coisas como pedir curtidas e comentários ou estimular ações (interações) em links que nem sempre entregam o que prometem ou "contém pegadinhas". Ainda de acordo com o Facebook, se um post for entendido como autêntico com base nos novos sinais, esse conteúdo pode aparecer com mais destaque no seu feed de notícias.
Atualizações em tempo real — mais viral
Com a atualização, que começa a ter efeito de hoje, o Facebook vai levar em conta sinais de engajamento em tempo real. Portanto, se existe o envolvimento de muitas pessoas em um tópico, ou se um post de uma página está recebendo um engajamento enorme, a plataforma vai compreender, em tempo real, que o tópico ou a mensagem da página pode ser, ainda que temporariamente, mais importante, e assim esse "conteúdo quente" terá mais destaque — como um trending topic embutido.
Em um exemplo dado pela rede social, se o seu time de futebol ganhar um jogo, você verá mensagens relacionadas no topo do News Feed por que as pessoas estão falando sobre isso naquele momento.
Com a atualização, que começa a ter efeito de hoje, o Facebook vai levar em conta sinais de engajamento em tempo real. Portanto, se existe o envolvimento de muitas pessoas em um tópico, ou se um post de uma página está recebendo um engajamento enorme, a plataforma vai compreender, em tempo real, que o tópico ou a mensagem da página pode ser, ainda que temporariamente, mais importante, e assim esse "conteúdo quente" terá mais destaque — como um trending topic embutido.
Em um exemplo dado pela rede social, se o seu time de futebol ganhar um jogo, você verá mensagens relacionadas no topo do News Feed por que as pessoas estão falando sobre isso naquele momento.
A rede social prevê ainda que a maioria das páginas não verá alteração significativa no seu alcance e distribuição no feed, já que a maioria delas deve continuar a publicar histórias relevantes e reais.
Esforço de desenvolvimento contra boatos
Mark Zuckerberg chegou a declarar em novembro do ano passado que os posts com notícias falsas são "apenas 1%" das publicações na rede social — volume este bastante significante. Na época, o site tinha uma média mensal de 1,8 bilhão de pessoas ativas no celular e no computador (navegador).
Esta não é a primeira vez que o Facebook faz esforços contra hoaxes (boataria) na plataforma. Nos Estados Unidos, na França e na Alemanha, o Facebook também testa um filtro de notícias falsas com reporte dos próprios usuários e checagem de uma equipe especializada. No Brasil, porém, o recurso ainda não está disponível e não tem data para chegar ao feed de notícias dos brasileiros.
"É verdade que não dá para bloquear o Mark Zuckerberg? ""Entenda a polêmica no Fórum do TechTudo."